terça-feira, 3 de julho de 2012

Quero fazer um intercâmbio! E agora?

Olá pessoal! Sejam bem vindos ao meu novo blog: July a Bordo! 

Fiz este blog com o intuito de compartilhar com vocês minha primeira experiência (de várias, espero!) como intercambista. Pra começar, vou explicar um pouquinho como qualquer pessoa pode conseguir esta oportunidade, espero que as dicas ajudem vocês!

Bom, em primeiro lugar você deve estar decidido: Quero fazer um intercâmbio. Ok. E agora? Suas primeiras decisões são:

- Que tipo de intercâmbio? Existe uma grande variedade de programas que podem ser realizados. Você quer estudar? Estudar e trabalhar? Só trabalhar? Só passear? Tenha essa decisão em mente na hora de escolher o seu programa. São várias as opções existentes no mercado: cursos de línguas, cursos específicos (design, moda, etc.), programas de Work and Travel, Au Pair e vários outros. Basta fuçar em sites de agências de intercâmbio, como Egali e CI, para saber um pouco mais sobre cada programa. Se você é estudante universitário, não pode perder a oportunidade de concorrer aos vários editais de bolsas que existem por aí. Entre em contato com o Departamento de Relações Internacionais de sua universidade e se informe sobre os editais que estão abertos. Meu intercâmbio será acadêmico e financiado pela UFPR. Nos próximos posts vou explicar pra vocês mais detalhadamente os pré-requisitos para realizar um intercâmbio acadêmico e as modalidades que existem.

- Em qual país? Essa decisão infelizmente não envolve só os seus gostos pessoais. Você deve considerar fatores como: língua, custo de vida, receptividade, clima, etc. 

LÍNGUA: Para intercâmbios acadêmicos o pré-requisito primordial é a proficiência. Portanto, não adianta querer estudar nos EUA se você não estiver apto para conseguir um bom nível no TOFEL (geralmente acima de 85). Sem a proficiência você enfrentará grandes dificuldades para acompanhar as matérias, realizar trabalhos e provas, e até mesmo conseguir um bom convívio social. Todos os países exigem algum certificado de proficiência, procure se informar sobre este certificado no site da universidade para a qual pretende se candidatar. Se o seu intercâmbio for para estudar uma língua estrangeira, a proficiência exigida será básica ou intermediária, não havendo grandes dificuldades.

CUSTO DE VIDA: É algo muito importante para se pesquisar, especialmente quando a ideia não é mexer na sua poupança. Se você vai trabalhar, procure fazer as contas se o seu salário irá pelo menos cobrir o seu custo de vida mensal. Procure valores de aluguel em sites de imobiliárias, passagens de trens, ônibus, valor médio da alimentação, internet e outras despesas. Não são informações difíceis de encontrar, principalmente graças ao Google (Pai Nosso de Cada Dia) e aos blogueiros viajantes. Pretendo passar pra vocês os custos de Portugal assim que eu estiver lá! 

RECEPTIVIDADE: Geralmente não é um fator que gere problemas. Porém, infelizmente, algumas culturas ainda são muito fechadas para estrangeiros e você poderá encontrar dificuldades para arranjar empregos ou alugar imóveis, por exemplo. Muitos países, por outro lado, acolhem muito bem os brasileiros. Pesquise! De qualquer modo, esteja preparado para não ser recebido de braços tããão abertos. 

CLIMA: Aí entra um gosto pessoal, mas não deixe de refletir! Eu, por exemplo, não sei se conseguiria levantar da cama às 6 horas da manhã e colocar a cara na rua com -25°C. Se o seu intercâmbio for mais longo, lembre-se que você pode enfrentar 3 meses de inverno rigoroso em alguns países. Muitas pessoas gostam desses desafios, se você é uma delas, vá em frente! (:

Se a sua decisão já foi tomada, agora é hora de juntar as energias!! Vem muita burocracia pela frente, mas passo a passo resolvemos elas. Tente reservar alguns minutos por dia ou nos finais de semana para dedicar às pesquisas. Informação é a palavra chave quando se quer fazer um intercâmbio! Até o próximo post! o/

2 comentários:

  1. Vivenciar culturas distintas só nos faz crescer como pessoas.
    Será fantástico para você, pah!
    Beijinho.

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  2. Outro fator interessante de ser pesquisado é que tipo de gente vive nos lugares. Se uma cidade não está acostumada a receber turistas ou intercambistas esta vai acabar não oferecendo estruturas que estes estão buscando. Vale MUITO a pena ver se no lugar de destino há uma comunidade hippie, se há vida noturna agitada ou se 60% da população é de idosos, afinal um intercambista não está atrás só de experiência acadêmica!

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